
SEGUE-ME?
20 de fevereiro de 2011
Deixe-me odiar-me por um momento
Tentei ser competente em meu discurso tão contumaz, que há tempos declarava. Mas de que adianta palavras superiores para descrever os mesmos e antigos sentimentos?
Meu coração decidiu arrumar as malas, e despediu-se do meu âmago, deixando-o solitário e emudecido, de mãos dadas ao torpor.
Ouço apenas sussurros, ecos de sentimentos longínquos, na ânsia de serem aceitos e regressarem por aqui.
Labirintos escuros e incertos, onde vagam momentos tristes, ocupando o espaço vazio que abrigava um coração, já tomado pelo fastio.
Declarei a minha perda.
Contenho a minha angústia com as lágrimas...
Deixe-me odiar-me por um momento!
[Naná]
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