SEGUE-ME?

31 de outubro de 2011

Prazer, Y³ !


Sim, sou portadora de um temperamento forte, que costuma picar e dar o bote, e minha alma está mais para um abismo infindável, do que pra alma mesmo.
Talvez eu não seja recatada e nem tenha classe, mas de insinceridade eu não morro.
Vivo me afastando das coisas e das pessoas, às vezes preciso respirar ar puro... e nada como a introspeção para segurar os "pilares" sempre prontos a desabar.
Não gosto de repetir os dias, odeio monotonia, isso me mata.
Prefiro mistério do que a claridade... Sei lá, transparência sempre me é suspeita... porque nunca seremos totalmente à mostra.
Eu  também não sei viver sem asas: eis o mal que me sustenta...



[Naná]






29 de outubro de 2011

"..."


Tantas lágrimas inúteis, lágrimas que não me devolvem uma parcela do tempo que me faria me sentir mais digna de mim mesma, e da vida.
Apenas prantos a solapar o meu âmago...
Olhos cansados de tanto relembrar da amargura que me corrói, e não quer sair daqui de dentro...
Não consigo sair do chão do desespero, sou um ser rastejante que procura algo que aparte de mim essa dor...
Minha voz emudecida já não tem mais forças, e meu coração se afasta cada vez mais da esperança da cura...


[Naná]







22 de outubro de 2011

...



Nunca me senti tão mal como estou.... mas também nunca senti tanto prazer em chorar de verdade, com a carne sangrando, a alma congestionada , o semblante tão triste e um coração tão frio.
Sou um eterno problema existencial, uma metralhadora de coisas ruins... eu não sou mais do que uma pedra no sapato, um ser inábil....
Eu só quero ser uma nuvem que vai embora, e deixa o dia belo...
Eu preciso sumir daqui, de dentro desse monstro que aterroriza, que fere, que tem ódio mortal pela própria vida...
Eu sou uma órfã de espírito, de pai, de mãe, de amor, de felicidade, da vida.....

Eu nem sei porque existo....
Mas nunca é tarde pra corrigir os erros...........


Eu só quero cerrar meus olhos e fingir que eu nunca passei por esse mundo...











21 de outubro de 2011

Círculo VIcioso...



Prometi não xerocar o tempo da vida, mas o círculo parece vicioso!
E eu sinto, ao respirar, que os ares estão para mudar... e que também vou precisar mudar de estágio, mais uma vez...


[Naná]






Equilíbrio?


Acho que adoro confusão... por dentro e por fora...
Acabei me acostumando em ser assim...
Sempre deixo as coisas por um triz...
Cansei de me preocupar com o tempo...
Uma hora ele passa....
Talvez algum dia, em alguma esquina da vida, eu trombe com o equilíbrio!


[Naná]





Alma...



Eu não sei o que me dói, o que sufoca, o que não preenche.
Estou exausta de me sentir estranha, fora de mim....
Às vezes acredito que minha alma sai passear, se distrair do meu corpo pesado.... depois volta mais leve, mais sóbria, com menos dor...


[Naná]







19 de outubro de 2011

Abaixo à monotonia...


Vamos inventar novas coisas, reinventar novos sorrisos, até mesmo novos problemas... amar mais, perdoar mais, gritar mais, e correr mais longe e mais rápido sem ter medo de cair... Não colecione sentimentos, pensamentos e mágoas repetidos, a vida é curta demais para viver numa redoma de vidro, ou atado às velhas, cegas e pobres convicções . Arrisque mais... dê a cara à tapa... o medo paralisa, contamina, adoece! Acorda, levanta a cabeça, e desmascara a vaidade, quebra o orgulho.... A vida te devolve as coisas com a mesma intensidade que você empreende... por isso dê passos largos, mas prudentes.... não espere que o tempo passe, e você permaneça estático, esperando a vida te empurrar em qualquer direção despropositada....


(Naná)






A vida ensina!



Sabe, eu também sinto saudades daquela moça meiga e doce que já fui um dia... quando somos ingênuos e não existe malícia, as coisas são sempre mais descomplicadas....
Mas é que a vida te ensina...  te ensina que ter malícia não é ter maldade, mas sim, é se precaver aprendendo a enxergar mais longe!


(Naná)





Sobre as verdades ...


Talvez eu apenas aparente ser alguém arrogante, que se acha dona da verdade, autoritária... mas que caminha metade em linha torta, e outra metade em linha reta.
Eu não quero ser exemplo para ninguém, também não me importo com o que pensam... o que realmente me importa, é que eu sou dona da minha própria verdade, e isso me basta.
As pessoas precisam se despir dessa moralidade estúpida, e aprender que as verdades jamais serão coletivas, porque as pessoas são individuais....


(Naná)

Com o tempo você aprende....


E mais uma vez cruzei os dedos, mas abri as portas.... deixei entrar muitas coisas aqui dentro... boas e ruins...
A realidade é que a gente sempre acaba esperando até mesmo o que não quer esperar...
Mas decidi gargalhar com os meus defeitos, e me despir da sistematicidade que me afugenta de errar... errar e aprender....
A verdade é que a vida te fortalece, e isso serve para criar imunidade contra o medo de cair, e não para evitar os tombos, inevitáveis...
O tempo mostra que você pode encontrar a ponte certa, em uma estrada sinuosa, e você pode cair, quebrar seu orgulho, sujar sua vaidade e finalmente, dar sua cara à tapa: "Agora eu vou enfrente, e ninguém mais pode me impedir".


(Naná)

13 de outubro de 2011

Words....


Eu não sei aonde isso vai me levar, mas precisava escrever algo, mesmo que fosse algo desconexo, vazio, sem cor, nem sabor.
A alma às vezes também transborda vazio.
Eis a necessidade de certo modo, esvaziá-la. Mesmo que seja nessas linhas tortas, tão sem graça e com palavras sem voz...
Eu poderia desaprender o desassossego. Também queria saber o caminho da paz interior, mas tenho um certo dom para tender ao desapego... isso me sufoca e me deprime.
As noites são minha companhia no tilintar dos meus pensamentos taciturnos, e embalam-me à um ritual frio de crer que não deveria ser nada do que sou.
Mais uma vez suscetível à mim mesma!
Tento recuar à essa tristeza, mas é um imã que me atrai, e um pesadelo que me conduz até a masmorra dos sentidos.
Sou doente em estado terminal, e não sei se ainda vivo, ou se me afiguro em um corpo frustrado, uma alma cansada de auto-combater-se e um olhar tão distante da leveza de permitir-se aceitar, permitir-se crer que se assumir é a cura.
Enquanto escrevo meus "versos", deixo as lágrimas rolarem, tentando me convencer de que o sono é a cura efêmera... para anestesiar a dor de se odiar.....


[Naná]








10 de outubro de 2011

Incógnita...


... E ninguém a compreendia...
Sempre diziam sobre a sua loucura de não se aceitar, se achar sempre impura e imperfeita.
E a sua vida sempre fora assim...
Carregava no semblante um mistério,
E na alma, uma incógnita...



[Naná]







My heart...


A pessoa que inventou a palavra "limite", certamente não conhecia o meu coração.


[Naná]



....


Em alguns momentos eu odeio escrever.... mas é só porque nesses momentos, odeio escrever o que sinto.


[Naná]






Sou refém de uma história triste, onde lembranças alegres sobrevivem do pretérito.
Eu não sou mais aquela criança indefesa como outrora.... mas às vezes ainda, preciso de colo.


[Naná]







Espectro do Tempo


E às vezes é preciso engolir o tempo, sôfrego... matar as horas, ingratas... roubar alguns minutos para poder enfim respirar.
Na maioria das vezes sobra falta do que tempo. Resta um tempo que se foi, perdido com coisas grandes, mas com um significado maçante.
E eu não me vejo no espelho, nem sei mais quanto tempo faz.


[Naná]







2 de outubro de 2011

"Prazo de Validade"


Eu tenho prazo de validade.
Não tenho mais dom de juntar meus cacos e sair lesada da história.
Eu aprendi com o desapego que as pessoas vêm e vão mesmo.
Eu só não posso me deixar levar pela ausência delas.


[Naná]