SEGUE-ME?

30 de julho de 2011

M(eus) avessos


Cheguei à conclusão de que tudo o que eu busco é uma certa antipatia e incompreensão.
Não quero ter a terrível sensação de ser decifrada, ser previsível.
Gosto do misto de ser e não ser,
De poder, mas não querer.
Gosto de me reinventar 
Eu sou eu e meus avessos.


[Naná]




Engraçado como sou indiferente com o meu passado:
Retrocedo e ando pelos caminhos, sem receio.
Não tenho medo do monstro das lembranças,
Tampouco trago resquícios ao meu presente.
Eu tenho os pés bem firmes no chão,
Isso me priva de ser tola e ter remorsos.
Sou fria com o que se foi.
O hoje é apenas o que faz sentido.


[Naná]



O que fazer.....



... Quando o eco do silêncio predomina???



[Naná]






Não gosto de me sentir ameaçada.

Não por eu mesma...


Mas porque coloco em perigo todas as outras coisas.



[Naná]






23 de julho de 2011

"Estereótipos"



Eu encaro os estereótipos como opositores da essência, e formadores manipulados de perfis. Isso pode ser visto, por exemplo, na moda: a moda deveria ser para incluir, mas exclui as pessoas, pois para "integrar-se nesse universo" é necessário seguir regras, possuir padrões. Isso acaba gerando um conflito de dualidades: "Ser ou não ser? Eis a questão!" (Shakespeare).
Eu sou totalmente contra ao que foge à essência. O mundo é (e sempre foi) movido por modismos, o que acaba por transgredir a liberdade de ser o que realmente se é, sem ser julgado por ser diferente.
No meu ponto de vista, os estereótipos são frivolidades. Mas pode ser que eu esteja equivocada.
Não costumo generalizar as coisas, pois estar convicto nos cega para outros horizontes (Já dizia Nietzsche: " As convicções são inimigas mais perigosas da verdade do que as mentiras".), no entanto, creio que os pontos de vistas são sempre válidos para reformular, e refletir sobre conceitos.
Para você, qual a função dos estereótipos?


[Naná]





As "Palavras"


As palavras são ecos dos nossos sentidos; mas os nossos sentidos por serem tão irregulares podem transmutar-se em palavras errôneas, mal compreendidas, ou podem ser as palavras certas.
Eu acredito que as palavras criam mundos. A linguagem cria o mundo.
Seja qual for o mundo, mas, de uma certa maneira, somos o que dizemos.

[Naná]



22 de julho de 2011

"O Pensamento"


O pensamento é o que mais pode aproximar um homem de sua própria essência. A introspecção é uma necessidade que deveria ser primordial. Quando as pessoas pensam, conhecem-se mais, e tornam-se menos suscetíveis ao sedentarismo envolto à banalidade e superficialidade das coisas e do tempo.
O que mede nossos atos é a intensidade da pré-disposição para pensar. Quem avalia os riscos evita mais erros, e não sucumbe pela imprudência da pressa.
A vida é imprevisível, e nunca estaremos aptos para saber sobre tudo, mas quando se pensa, os caminhos tornam-se mais claros, e a névoa da incerteza é sempre menor.


[Naná]





Eu não sei...



Eu não sei me definir,
Não entendo nada sobre limites.

[Naná]







Sobre a Morte..


Nós não sabemos lidar com a morte, mas as lembranças e a fé que talvez julgamos ser "fraca" nesses momentos, ajudam a nos manter em pé, com o coração partido e uma dor indizível, permeada de lágrimas e indignação, mas isso é a vida; e podemos resistir, por mais que a vontade seja de crer que tudo terminou, que a tristeza nunca vai cessar, mas somos fortes para viver, apesar dos apesares que temos que enfrentar. Apesar das forças  que nos movem para frente serem invisíveis.


[Naná]





"Sobre a Mentira"


E o maior de todos os males é a mentira.
A falsidade é uma 'armadura' tremendamente ineficaz e frívola, que pertence aos pobres de espírito, pois estes só sabem viver com máscaras por temerem a sua própria essência.
Eu prefiro ser julgada pela minha loucura do que por uma mentira.

[Naná]







21 de julho de 2011

Alguém?



Alguém sabe como se recupera os olhos da simplicidade, para poder descomplicar a vida?


[Naná]









Sobre o "Julgamento"...



É sempre mais fácil julgar os outros, quando não se olha para próprio espelho.


[Naná]




Sobre a "Persistência" ...



A persistência é um fogo que queima e ilumina ao mesmo tempo. 
Cabe à nós sentirmos o que mais nos convém.



[Naná]




20 de julho de 2011

Ser livre sem hesitar


Às vezes dá vontade de jogar tudo para o alto e livrar-se de toda burocracia e todas complicações que sobrepõem-nos à outros prazeres da vida, os quais poderíamos nos "deliciar". Mas a vida é mais que a comodidade: transgride a previsibilidade; é também preciso dosar a seriedade para que ela não se torne uma doença e nos cegue da alegria e liberdade de sermos nós mesmos.


[Naná]




17 de julho de 2011

Do que são feitas as lágrimas?


Do que são feitas as lágrimas?

Talvez elas sejam o suor de almas cansadas,
Representem o brilho da luta
O olhar que busca a vitória,
A ânsia por um sorriso.
São luzes acesas do coração que transbordam pelos olhos,
Da necessidade de um afeto, um carinho.

Pode ser também que elas sejam uma fuga,
Uma fuga desajeitada do torpor,
Seja pela alegria ou pela dor.


Para você,
Do que são feitas as lágrimas?




[Naná]





Nostalgia


No fundo, a criança reprimida aqui dentro tenta sobreviver, perante o mundo adulto frenético e hermético que me balança e quer me sucumbir para a plena seriedade de saber prontamente sobre todas as coisas.
Sou uma alma relutante contra a frieza de um mundo anarquista, de princípios tortos e desgarrados, que sujam os resquícios da puerícia que cá devemos guardar.
Sou contrária à uma seriedade cega, que dissimula a necessidade de carência e de colo, para que seja assumida uma postura sempre dura e diga-se de passagem, "pobre de sabedoria".
Sim é preciso se adequar à vida, mas em primeiro lugar, procurar adequar-se à si mesmo.
O que vejo é uma sociedade corrompida pela obsessão de civilizar-se às custas de ordens tão imorais da necessidade de aprender a crescer, deixando para trás a pureza dos sentimentos, para integrar-se à "consciência conjunta" de que o mundo só é realmente bom se todos se mostrarem programados e projetados para respostas.

Quisera eu poder ser ainda um pouco da criança do que fui.


'Nostalgia'





[Naná]





16 de julho de 2011

"Aniversário de 1 Ano do Indizíveis"


Olá queridos leitores!

Ontem, dia 15 de julho, o Blog Indizíveis completou 1 ano de existência, e gostaria de agradecer à todos que o seguem, lêem, comentam, criticam, indicam...

Todos os textos são de minha autoria, e embora estes sejam de característica mais pessoal, acho legal partilhar alguns sentimentos, pontos de vista, e é importante saber que de alguma forma se é correspondido pelas ideias dos seus escritos.

Escrever tem vários aspectos, mas acima de tudo é uma liberdade tremenda de se expôr... expôr suas ideias, seus pensamentos, suas experiências, seus pontos de vista, e tudo isso envolve sentimento.
O sentimento é o que nos move para tudo.

Acredito que poucos leiam o meu blog, por não possuir um aspecto tão "informativo", e sim, é mais um "diário virtual".. rs
Mas mesmo assim eu o faço com prazer e carinho, pois é o que realmente gosto e me faz bem.


Espero que eu possa continuar a escrever sempre, e não deixe o Blog para trás, em meio à tantas prioridades de minha vida pessoal.


Obrigada à todos!


Beijos com carinho!


A autora.





14 de julho de 2011

Sentido...


Eis o segredo da linguagem pura de se expressar: 

"Não possuir nenhum limite!"


[Naná]



Crescer...


Eu não sei se cresci em demasia, mas o mundo é tão escuro quando se tem tanta consciência do que realmente te circunda.
É mais fácil não ter tanta consciência, pois a tendência é não prender-se tanto, e o horizonte possui menos pedras, o caminho é mais claro.
Já tentei esquivar-me dessa seriedade, mas é como se isso fosse a minha pele, e sem ela sinto-me desprotegida.

Como crescer sem perder o "tudo" da criança que se foi um dia?


[Naná]




4 de julho de 2011

Amar...


Alguém me proibiu amar?
Se existe tal "moralista",
Eu também serei uma eterna louca,
Pois não deixo de gritar o meu amor,
De espalhar minha alegria de amar por onde eu passar.
Tolo é quem tenta me impedir...

Para quem não entende de amor, tudo mais é transgressão.


[Naná]






Saudade é como se fosse fome...



Saudade é como se fosse fome...
É um misto de desejo e carência, de lembrança...
Eu vejo dignidade na saudade pura, onde existe reciprocidade.
A saudade amadurece o amor, e aumenta a sua chama.

Mas quando a saudade distancia, amarga,
É melhor livrar-se dela:
Ali amor não há.


[Naná]