SEGUE-ME?

7 de setembro de 2010

"Solilóquio"


Eis-me aqui!
"Eu e meu Eu", vestem-se de Interlocutores, num Monólogo sem fim.
Adenda, talvez amorfa, privada de reciprocidade.
Palavras provenientes de um contexto-discursivo inexorável.
Plausível de intermediações alheias, embora não-compreensivas.
Tudo bem.
Eximo-me de inquirir os pré-conceitos, conjecturas, presunções e afins.
Talvez minha eloqüência, embora desprovida de demasia, conote uma afiguração impudica, ou estenda-se ao sarcástico.
O fato é que: “Sou assim”.
Não vejo necessidade em sustentar uma Retórica mascarada.
Não utilizo-me de pernóstico.
O escárnio não debela-me.
Sempre que deponho minha idéia sobre a folha em branco, incito-me à mim mesma, a ser cada vez mais crítica e desvencilhar-me do que “não sou”.
Escrevo o que sinto.
Idéias belicosas, as quais sempre atraio meu ego, a razão e o sentir...
Ciclo pérfido de Introspecção.
Já busquei transmutar-me, por diversos momentos. Mas como confrontrar o que está intrínseco? Luta cruel, creio que interminável.
Seria fácil, se as memórias atingissem o efêmero, e não o indelével.
Preciso abandonar essa vida de Notivaga!
Sinto-me soar um som de Redundância e Pleonasmo nos ares...
É minha própria Jurisdição a coagir-me.
Chega de parafrasear meu egocentrismo!




Preciso dormir.
Repousar e singrar nos sonhos, mesmo que, intangíveis.




O Real aturde-me!




Boa Noite!





(By Naná)

[Sentimento de Hoje...]

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