SEGUE-ME?

4 de setembro de 2010

"Crônicas de uma Notivaga"



Eis-me aqui noite adentro.
A escuridão é-me predestinada.
Rio e danço sob um céu tétrico,
Ao som de uma melancolia habitual.
Palavras secas,
Alma insípida.
Memórias frívolas e sem cor.
Desamor.
Eis-me aqui...
A assombrar os corredores de meu âmago,
Em entrelinhas esgueirar-me de amar.
Amor custa-me o ar.
Amar custa-me sentir.
O Amor sempre priva-me de reciprocidade.
Não julgo por outrora,
Mas vejo o meu agora reflectido em um pretérito-imperfeito.
Hermética...
Diria que enleio-me ao inefável...
Não busco que compreendam-me.
Também tenho esquivado de deparar-me com sentidos concretos.
Odeio certas regras de viver.
Na verdade, odeio inquirir-me a mim mesma... Sendo tão contraditória.
Amo a noite.
E nela deixo-me ser embalada.
Nenhuma luz atinge-me tanto quanto a do Luar.
Mesmo na solidão... Ou num céu “sem-estrelas”
Sinto-me bem...
Abraçada a mim mesma.
Mais uma vez...
Escrevendo o que me compraz...
Embora seja um “Cheio de Vazio”.
Embora esta seja “Eu”...
Sem máscaras...
Sem graça ou elegância...






"Nota":




... “Sinto falta de ti... Tu nem sabes o quanto!
Perdi fragmentos de minha essência...
Mesmo apagando-te de mim,
Persuado-me a sentir-te falta” ...








(Naná)



Nenhum comentário:

Postar um comentário

Comente: