SEGUE-ME?

26 de fevereiro de 2011

Fragmentos...


Amontoando cacos de mim, para poder reencontrar um começo, uma causa, ou um fim.
A cada dia é mais difícil ter que me procurar em meio a tantos desassombros e tropeços, e desesperanças.
Resta-me sempre o silêncio da dor a ecoar em meus póros.
E guardo todas as vezes que tentei reatar a paz comigo mesma,
Tantas e mais lágrimas.
Essa fase de aprender a ser, parece-me intérmina....

[Naná]

3 comentários:

  1. alienados e isolados, não sabemos que fim dar às nossas vidas, pois nunca as demos para nós mesmos. Durante toda a vida, nós nos ignoramos, insistentemente. Agora, sozinhos, não sabemos sequer quem somos, não reconhecemos em nós aquilo que acreditamos ser. Nossa alienação é tamanha que, condenados à solidão, seríamos obrigados a nos tornar outra pessoa. Entristece-nos perceber que esse indivíduo anônimo dentro de nós mesmos é aquilo que realmente somos; quando dizemos que somos atores, não se trata apenas de uma figura de linguagem. serou não ser? wis a questão.

    por thiago l

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  2. A realidade é que nunca sabemos qual é o nosso certo ou o nosso avesso, porque talvez eles não existam.
    Todos os atos são atos. O passado já foi.
    O que dizem ser o "certo", talvez possa trazer mais consequências do que a própria visão do suposto "errado".
    Se nos ocultamos, se não sabemos bem quem somos não é certo nem errado. É o que se é.

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  3. por outro lado é facil e até comodo adaptar um estilo, sentimos agrado para com os semelhantes - ou seja pelas imagens de nós próprios - quando sentimos comprazimento connosco. mas detestamos o que nos é estranho, e não raro temos necessidade do próximo para nos esquecermos de nós mesmos (por ser desconhecido): o que leva à sociabilidade com muita gente, e quando isto se verifica, então receberemos uma grande alegria: afinal, estamos na mesma situação.nos vemos forçados a suportar-nos, apesar do desgosto que temos com aquilo que somos, assim nos habituamos a suportar os nossos semelhantes. É em consequência dessa aversão que nós destruímos tudo o que é estranho, ao qual assim mostramos o nosso distanciamento.

    POrThiago L.

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