SEGUE-ME?

9 de novembro de 2011

Antídoto...



E de repente você acorda novamente no seu mundo, e percebe que na realidade nada por dentro mudou...
Você ainda sente a fraqueza e uma suscetibilidade tamanha, e uma ânsia de um choro desmedido, porque a memória ainda permanece viva, e queima na carne, e fere a alma...
O tempo passou e o que você criou foi apenas uma armadura para aparentar ser forte, decidido e inabalável, mas é tudo mentira!
Só você sabe das noites sem dormir, das dores de cabeça e das náuseas por querer ser diferente, embora seja a mesma pessoa que viveu em outrora.
Dias e dias.... Não sei como consertar as feridas do meu peito, pois foram muitas flechas atiradas que ainda insistem em doer...
E eu oro todos os dias para que o meu pensamento cesse, e que as noites me evadam à um sono mais leve, sem remorso, culpa ou perturbação...
Será que existe algum antídoto para viver o presente, ileso do pretérito?


[Naná]





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