SEGUE-ME?

28 de abril de 2011

Maturidade frágil...


Sei que não devemos nos prender ao pretérito.
Mas ao mesmo tempo não tem como fugir.
Eu vivo, mas também vivi...
Eu só queria poder dar uma volta nas páginas viradas da minha vida
E roubar alguns momentos em que me senti forte,
Onde por mais que houvessem problemas, dúvidas e medos, uma dor aqui e acolá,
Sempre acreditava que passava....
Era como se cair de bicicleta... entre um tombo e outro até conseguir andar...
Ah, como é difícil crescer, e ver esse mundo cruel com os olhos de uma maturidade ainda frágil !
Com a incerteza de que realmente é possível levantar-se de tantos tombos...
Lembro-me de quando era criança...
E me vejo hoje diante do espelho com tantas marcas e defeitos, inconsequências...
Uma carência de afeto desmedida e mascarada, por tantas lembranças que me vêm à tona só pra me mostrar o quanto me doem as perdas...
E eu vejo que ser forte não é ser forte,
É ser frágil...
Não ter medo de chorar, de gritar, de sangrar...
Não cura, não devolve, não muda...
Mas pelo menos essa dor me faz sentir que ainda estou viva...


[Naná]


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