SEGUE-ME?

4 de maio de 2011

Fortalecer...



E eu sei que sou forte,
No fundo... nas entrelinhas,
Na profundidade do desconhecido.
Eu já pisei em meus cacos muitas vezes,
Naveguei sobre as minhas enchentes e tempestades,
Nadei sozinha, com frio e com medo.
Mas não foi suficiente para me afogar.
Talvez seja esse desconhecido que me ajude a reerguer-me.
É esse "não-sentido" às avessas e todo torto,
Desprovido de explicações,
Que me ajude a crescer.
Que me ajuda ainda a ter forças para chorar,
A me libertar,
Voar com as minhas asas,
Em um mundo confuso,
Que ninguém me compreenda.
Mas é o meu mundo.
E não abro mão de vivê-lo em qualquer circunstância,
Mesmo sabendo de toda inconstância....


[Naná]

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