SEGUE-ME?

21 de agosto de 2012

Transgredir o silêncio...


De vontade eu não morro... eu amo mesmo, grito mesmo, choro mesmo, arrisco mesmo. 
Não tenho certeza de nada, as coisas/pessoas estão ligadas à condicionalidade/situacionalidade e eu não vou acertar sempre... aliás, eu vou errar muito e cair, e levantar, e dar a cara à tapa novamente, porque eu não tenho medo de ser alvo da vida, querendo me fortalecer... 
E eu posso mesmo ser a tal boba de que tantos falam... é que sou fiel ao que sinto, e às vezes eu não tenho "filtro" e incomodo, porque me desnudo e as pessoas não entendem... chega até ser esquisita essa minha hermeticidade nua e crua, e quente... 
Não sou egoísta, tampouco estou acometida pelo endeusamento tolo, mas sei do meu solilóquio eterno, e já trombei muitas (senão todas) vezes no espelho, tentando me decifrar e tirar algum "coelho da cartola" desse âmago frenético, portador de sentidos veementes que ecoam num corpo ainda esquálido, carente de reciprocidade. 
Sou mesmo uma amalucada que caminha por entre passos trôpegos e que vive se queimando, porque detesta frieza de espírito... 

Eu não sei escrever, transcender... só sei transgredir o silêncio, ele me incomoda.


(Naná)


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