
SEGUE-ME?
10 de dezembro de 2012
"Junkie"
Mal sabem que esses espasmos de risos que afiguram-se no meu rosto lívido, contêm uma dose de frustração por serem mudos e sem graça...
Mas pessoas como eu se acostumam fácil à sorrir olhando para o espelho, mesmo enxergando amargura. Chego a pensar na minha alegria por sentir dor e poder dançar abraçada à ela nas noites mais escuras, ao som de Mozart, denunciando minha embriaguez da mente, acidental.
É uma sensação esquisita, mas prazerosa e sublime...
Sou "junkie" da dor, composta de descompostura, que escreve para respirar...
(Naná)
13/10/12
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