SEGUE-ME?

10 de dezembro de 2012

Mirror


Sou "fisgada" pelas inquirições que por vezes me aturdem, mas que sempre me movem à pensamentos novos, perspectivas, e claro que indignações também. 
Acho terrível o modo com que as pessoas têm empregado a palavra "culpa": Delegam, distribuem, vendem, doam a culpa à outrem, "sem culpa". 
Onde fica a reflexão? 
É mais fácil isentar-se do que dar a cara à tapa. 
É mais fácil julgar do que olhar para si mesmo. 
É mais viável ser "o grande, o melhor, o mais correto, o dono da moral e dos bons costumes" do que assumir a imperfeição que todos nós carregamos, inevitavelmente. 
Eu consigo avistar a beleza da imperfeição, a encaro como uma oportunidade de crescimento, amadurecimento e introspecção. 
Acho a perfeição um subterfúgio tolo, uma quimera, uma tremenda limitação. 
A perfeição se esquiva de mudanças, ela é plena. 
Mas então, porque diabos as pessoas culpam as outras pelas imperfeições, e não se reconhecem diante do seu próprio espelho?


(Naná)
02/11/12



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