SEGUE-ME?

2 de dezembro de 2013

"Believe"


Lá vai mais uma das minhas considerações, para muitos, frívola ou dispensável; no entanto gosto de expôr algumas das minhas reflexões, sem expectativas de que isso altere algo, apenas deixo fluir as palavras para quem quiser ler... 

A vida e as fases transitórias (sim, redundância proposital). 
A efemeridade das coisas, confesso, é um alimento difícil de "mastigar e engolir", mas são alimentos necessários para o sustento de algo mais concreto no porvir. Quem nunca quis regressar ao pretérito e modificar as coisas, os atos, os pensamentos, as visões, as oportunidades para que o Hoje seja melhor??? Hipocrisia negar tal fato. E embora alterar a órbita das coisas que não voltam seja algo inexequível, o Hoje é a oportunidade que temos para mudar essa visão acerca do que se foi e não volta mais. O hoje é a dádiva que nos foi concedida para aprender com tudo o que for possível, inclusive com os erros, com as dúvidas e com o tempo que é irreversível. Vejo o pretérito como pontes que me trouxeram até aqui. Não importa de que modo cheguei, isso não dá pra ser alterado... mas o que importa é como vou seguir daqui pra frente. Conversando com uma pessoa muito especial ontem, ela me lançou esse pensamento, embora tão simples, mas tão precioso, que passa por desapercebido em nossos dias e que a falta dessa reflexão causa tremendos transtornos, e que deveríamos segui-la, ou ao menos tentar: "Esquecer o passado, colher o que ficou de bem, viver o presente e respeitar o futuro". Da vida, nada se leva... nem o tempo, nem a efemeridade dele, são fatores impalpáveis, são ventos necessários, mas que se vão... da vida deve-se plantar e colher o que é alimento para prosseguir: o amor, o respeito, a reflexão, a dedicação, o afeto ... Somos seres ínfimos de passagem e nada sabemos sobre o que será, nada é eterno, mas o mínimo que devemos fazer é respeitar o tempo das coisas, e para isso a única exigência é: Ser Paciente. Quem é paciente supera todas as coisas... a paciência é o equilíbrio que geralmente sacia a nossa sede. 
O mundo, tresloucado com os seus valores, frenético e de mal com raíz do problema faz-nos complicar os olhos com a pressa exacerbada. O mundo não tem paciência, o mundo não respeita o tempo. 

Benditos sejam aqueles que respiram, diante do caos. 
Benditos sejam as almas que pensam, mesmo diante da opressão. 

(Naná) 
03/11/2013





Nenhum comentário:

Postar um comentário

Comente: