Minhas veias são as palavras que pulsam
Onde gotejam, sobejam lacunas (des)ocupadas.
Suor do ser que se encerra em linhas, vibrações e ecos.
Às vezes a caneta me pesa nos dedos,
E uma arritmia/taquicardia, me apressa os versos.
Já não sei se sou poeta ou paciente.
Já não sei se sou doença ou se sou cura.
O silêncio macilento do papel me devora (sem demora).
Monólogo parvo, que perdura.
Nada mais sei sobre mim:
Se as palavras me são sustento
Ou se de mim, fazem o seu alimento.
Confusão que borra as linhas com a minha história,
Desabitada e desavisada de limites.
(Naná)
22/12/13
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