SEGUE-ME?

18 de julho de 2010

18 julho 2010 - 3:00AM




Meu corpo se inquieta em minha cama... Tentando retomar ao sono. Mas os pensamentos sempre me distraem... E me levam inconscientemente até você.
Afigura-se como um alento... Fulgurante... Obstante, longínquo...
E eu me contorço... trepido... Com medo de sentir... Com medo de pensar no sentimento.
A razão objeta a alusão...
Um mundo cósmico persuade-me a não divergir ... E eu evado-me...
Mais uma vez... Debelada por você.
Outrora, tentei fugir, esgueirar... Mas sou fraca....
Eu amo!
É algo inextricável...
É como se me roubasse de mim mesma... Roubasse meus pensamentos...
É como se eu te sentisse, ao te tocar...E Eu sei que você está aqui.
Ao falar-lhe, sinto o quanto auscultas meu coração.
E te aproximas de mim... Mesmo sem que percebas.
Eu pude avistar o teu amor nas entrelinhas...
Tantas declarações transmutadas em versos, cartas...
Como fugir?
Um ímpeto, brisa veemente enleou-me...
Mas por que não entregar?
Meu âmago confere com a incerteza... Não te prenuncies!
O transcurso me incita: Ancorar-se!
O amor é fosforescente...
O amor torna-nos suscetíveis à dor de amar.
Ironia do Destino!
Entregamos-nos um ao outro, aos poucos...
Melindrosamente...
Sequiosamente...
Adentrando sutilmente nos poros...
Assim tecemos o nosso amor...
Um encontro alheio... Mas ávido...
Sem pretensões...
Sem mácula ou transgressão....

Nos amamos...





(Naná)


 

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