SEGUE-ME?

25 de novembro de 2010

World of words


É sempre quando o dia se esvai, deixando a sombra da noite..
Quando meus fantasmas interiores me acordam para escrever...
Descrever, transcrever... transcender... ascender... acender...
Tentei evadir-me de sentir... de pensar... inquirir... decidir... sucumbir...
Mas fórmula não há, para estancar o meu pensar, ou calar a minha voz!
O meu tempo é fugaz, e não há em mim, nada mais,
Do que um “eu inconstante”.
Não consigo compreender, porque fui escolhida dentre tantos, nessa vida...
O meu âmago é gritante!
Angustio-me... relevo... acalmo-me... entrego.
Os meus fantasmas cantam canções em meus ouvidos, e não permitem, desvelar-me os sentidos.
Então visto-me do cruel.
Então nomeiam-me insana.
Ensaio de um sonho no papel,
Um texto que alguém declama.
Os interlocutores: o tempo e a pressa,
Equilíbrio e falsas promessas.
Juras frívolas e desconexas.
Como eximir-me de avistar,
O de angústias, grandioso mar?
Hoje escrevo palavras “a sós”...
Para tantos, palavras vãs
Carregadas de afãs...
Enleada entre “nós”.
Enquanto esse ciclo existir
Até quando eu suportar viver,
Deixo aqui palavras...
Meras palavras à toa.
Recordações de um tempo que vôa.
Vôa e nos deixa para trás,
Memórias,
Lembranças cansadas.
Entrelinhas de uma vida,
Em outrora habitada
Por um coração impudico,
Que sempre guardava tudo,
E sempre guardava nada.




Transmutando a expressão: "Inspiração do dia"... para
Inspiração Notivaga.


[Naná]

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