SEGUE-ME?

24 de dezembro de 2010

A Lugubridade procura pelos sentidos..



A única coisa que peço.
A única coisa que clamo, ou até mesmo eu procuro
É o caminho por onde perdeu-se a minha alma.
Às vezes penso que ela fugiu desse corpo sem graça.
Por outras creio que foi meu descuido, e ela se perdeu pelo caminho.
Vivo sentindo um vazio profundo aqui dentro, que engole minhas esperanças ou quaisquer expectativas que entrem em meu coração.
Meu corpo sempre pesado, com um “Q” de culpa por tantas coisas que me ferem.
Tantos caminhos. Alegrias efêmeras.
Tanta vontade de alongar-me pra sempre, já que não posso cegar-me ao que sinto.
Quando não existe alma, existe angústia.
Angústia sempre calçada de incertezas.
Eu não sei mais o que faço,
Estou frágil.
Olhos tristes, fundos.
Queria poder redescobrir meus sorrisos.
Acordar e ver que tudo fora um pesadelo.
Sempre deixo escapar entre os dedos a minha fé,
E meu desapego escorre para o coração.
Por mais que eu me cale,
A dor é como uma fratura exposta.
Atiro pedras no espelho,
Pois menosprezo o que reflito.
Talvez seja meu castigo,
Ou talvez o meu fim...

[Naná]

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