SEGUE-ME?

5 de janeiro de 2011

Celebra as tuas Verdades...


Celebra as tuas verdades. Mesmo que conote promiscuidade, insanidade ou tolice.
O mundo não pára por ti.
Aceita as pedras,
Sobreviva ao caos,
Esteja consciente do nocivo,
Isente-se das perfídias,
Ame, doe-se, mesmo que não haja reciprocidade.
Até quando devo ser tolerante?
Até que eu seja sufocada, por toda essa hipocrisia tirana?
Até onde posso prosseguir?
Impõem-me máscaras, mas não sou adepta à esse contexto boçal, desconexo e fútil.
Prolifera-se a liberdade:
De agredir, de zombar, de ignorar a seriedade.
Meu Deus, não sou criadora de mim mesma, mas demito-me dessa alienação explícita propagada,
Por desmoralizantes influenciáveis, suscetíveis e miseráveis.


By Naná (24 Agosto 2010)

Um comentário:

  1. Poderíamos falar primeiro do apagamento do simbólico. O que significa isso? Significa que hoje nós não temos nenhuma grande meta-narrativa que organize nossa existência de maneira inequívoca. Por exemplo, O que é que seria para nós aquilo que foi para Abraão na religião judaico-cristã quando Deus diz para ele pegar o seu filho e meter uma faca no peito dele? O que Abraão faz? Obedece a ordem (mas é interrompido pelo anjo) de Deus. Mas porque Abraão faz isso? Porque na concepção de Abraão não havia a menor duvida de que ele era submetido uma vontade e um poder muito maior do que ao dele. No entanto Essa experiência de entrega radical a algum "grande outro" nos é cada vez mais difícil de vivenciá-la, isso na vida geral (faço tal coisa porque ela dá sentido a minha existência), e na vida particular (faço isso porque amo um outro)...

    ResponderExcluir

Comente: