SEGUE-ME?

6 de janeiro de 2011

Rememorar...


Remexendo velhos arquivos guardados, papéis, cadernos... Pude perceber o quanto mudei.
Tantas palavras descritas, sentimentos desfeitos. Ciclos de um pretérito consumado pela fase de amadurecimento contínuo.
São as descobertas que mudam nossas vidas, e também nossos olhares e sentidos.
Guardo em mim ainda todas estas fases, pois elas me pertenceram um dia. No entanto, é sempre necessário "lapidar" os sentimentos, para que estes não nos ceguem no presente.
Engraçada a transcendência da imaturidade para uma plena consciência da seriedade da vida, e das coisas. Na verdade são os pés no chão, um chão muito mais firme e sólido, comparando-se à outrora, onde a utopia do conto de fadas, a qual eu julgava existir, esvaiu-se.
É sempre bom repensar nossas vidas, aprender com os erros, desprender-se de alguns laços, abrir as asas para o 'novo', saber conviver com as intempéries sem sucumbir, e cultivar os sorrisos e as alegrias.
Apesar da maioria das coisas serem efêmeras, o que torna-se indelével, é a nossa inegável história, o nosso espelho, e a nossa própria lição para prosseguirmos fiéis à nós mesmos, aos nossos princípios e, principalmente, aos nossos propósitos nesta vida.

(Naná)

Um comentário:

  1. Assim é a vida, Najla, de relativo em relativo, como um cinzel a nos lapidar. A cada cinzelada sofremos, mas depois percebemos que o Absoluto continua intacto e ainda maior, mais forte mais vivo em nós, nos conduzindo sempre para o melhor... E o que, no momento, pareceu ruim, depois que passa concluímos que, na verdade, foi bom e até agradecemos pela oportunidade que nos deu de evoluirmos um pouco mais. Sábias palavras as suas. Bjos

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