SEGUE-ME?

29 de abril de 2011

Tempestade...


Às vezes surgem nuvens negras em nosso céu ensolarado,
Terremotos sob nossos pés,
Ou ainda lágrimas fazem-nos visita, em consequência de amar demasiadamente.
E tudo isso é tão difícil.
Intempéries existenciais.
Tempestades repentinas...
E julgávamos estar sempre firmes e ciente dos riscos.
Mas também existem dias que agimos sem perceber,
Magoamos sem intenção,
E choramos por fazer doer, além de também sentir dor.
Ah... Uma ovelha desgarrada ocasiona muita confusão!
É como um sentimento mal interpretado,
Um ressentimento, uma flecha atirada.
E o amor deveria  isentar-nos de tudo isso.
O amor não deveria vir com medo de rejeição,
Com insegurança, nem lágrimas...
Não fossem as nossas limitações,
Não fossem os nossos malditos pecados declarados mesmo sem perceber.
E isso dói.
Fere quem sente e fere quem feriu.
E o arco-íris de sorrir foge em plena tempestade, dando espaços para chorar.
Alguém me diz o que faço.
Para onde devo ir.
Tanta enchente de pensamentos,
Que me afogam num mar de culpa,
E eu quero alcançar a estrela da perfeição.
Mas eu pulo,
A maré está bravia, me puxa para baixo, 
E eu sucumbo...
Mais uma  vez...
Talvez eu não seja o bastante para saltar.
Talvez eu não saiba sentir.
Só não quero viver envolta à essa confusão que me aturde.
Apenas PRECISO desafogar-me desse mar que me faz perder a bússola da sensatez, e o resquício do amor próprio que tenta crescer aqui dentro....


[Naná]






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