SEGUE-ME?

13 de outubro de 2011

Words....


Eu não sei aonde isso vai me levar, mas precisava escrever algo, mesmo que fosse algo desconexo, vazio, sem cor, nem sabor.
A alma às vezes também transborda vazio.
Eis a necessidade de certo modo, esvaziá-la. Mesmo que seja nessas linhas tortas, tão sem graça e com palavras sem voz...
Eu poderia desaprender o desassossego. Também queria saber o caminho da paz interior, mas tenho um certo dom para tender ao desapego... isso me sufoca e me deprime.
As noites são minha companhia no tilintar dos meus pensamentos taciturnos, e embalam-me à um ritual frio de crer que não deveria ser nada do que sou.
Mais uma vez suscetível à mim mesma!
Tento recuar à essa tristeza, mas é um imã que me atrai, e um pesadelo que me conduz até a masmorra dos sentidos.
Sou doente em estado terminal, e não sei se ainda vivo, ou se me afiguro em um corpo frustrado, uma alma cansada de auto-combater-se e um olhar tão distante da leveza de permitir-se aceitar, permitir-se crer que se assumir é a cura.
Enquanto escrevo meus "versos", deixo as lágrimas rolarem, tentando me convencer de que o sono é a cura efêmera... para anestesiar a dor de se odiar.....


[Naná]








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