SEGUE-ME?

27 de maio de 2012

Transcrever, transcender...


Acredito que a tarefa mais árdua de quem é amante da escrita, dentre o prazer de transpôr sobre o papel as suas palavras, é a parte em auto-descrever-se.... Geralmente quem escreve, é afigurado romântico em demasia, ou melancólico por natureza, ou ainda um insano fantasiado de poeta. Mas é como sempre digo: não há maneiras de aprisionar dentro de si, quando os sentimentos transbordam. Posso até ser entitulada louca, mas não tenho medo de declarar a minha loucura. E se eu ficar só na vida, ao menos eu não deixei de sentir as coisas em sua profundidade... de insinceridade eu não morro! E não anseio que nenhuma outra alma me compreenda e queira "fazer-se par", meu âmago é complexo demais, exigiria muito de outrem. Enquanto isso deixo-me nas entrelinhas dos meus versos... quem sabe algum dia alguém ao menos se recorde dessa alma prolixa que um dia existiu dentre tantas contraditoriedades. Eu estou deprimida hoje, mas já aprendi há tempos lidar com as mazelas que vituperam o meu ego.



(Naná)




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