"... E ela gritava aos sete ventos: 'Você é um idiota'.
Mal sabia ele que a dor é o aborto que estanca o desabrochar de algo maior que estava prestes a vir à tona..."
E são esses "partos interrompidos" que fazem-nos sentir o sabor verdadeiro das nossas entranhas, e que são inevitáveis para o processo de auto-conhecimento e da exteriorização da nossa defesa, outrora desabitada.
Parece absurdo, mas a dor é um bem necessário; embora o conceito central acerca desta seja erradicá-la, sabe-se que é ilusão.
A dor desperta a "consciência" do cerne, resgata as nossas forças e nos prepara para o nosso próprio enfrentamento psíquico, emocional e comportamental.
A dor, sobretudo, é um desafio.
(Naná)
29/08/12
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