Agradeço ao mundo, repleto de pessoas invisíveis que me dirigem palavras que não ouço, por me ensinar a indiferença.
As feridas profundas têm uma grande tendência de não cicatrizar as armaduras, pelo menos é assim comigo toda vez.
E me vêem talvez como um monstro (mais defensivo do que qualquer outra coisa), e fogem para longe desse mar impenetrável que é meu coração.
Jamais cogitam sequer vagar à esmo num âmago loquaz como este que amedronta os passantes.
... E sou vencida pela minha própria persistência em não ser par, mais uma vez e sempre assim, e infinito...
Talvez eu prefira mesmo pairar sobre a lama da indecisão, e desafiar o despenhadeiro sentimental a qual sobrevivo.
E se minhas palavras forem demasiado frívolas, deixa-me morrer com elas na imemorabilidade tão explícita aos teus olhos alheios.
(Naná)
26/08/12
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