SEGUE-ME?

10 de dezembro de 2012


São muitas teorias para uma cabeça só.
Pensamentos fazem algazarra aqui dentro e se atropelam quando saio do limite raso da observação e miro mais profundamente o que me cerca; e eu fujo dos parâmetros, dos conceitos, das etiquetas, e desvio do caminho que esperam que eu percorra: me igualar ao que não tolero. 
Me incomoda a arrogância desnecessária, a pressa, o radicalismo, o endeusamento, e todas essas coisas que caminham de mãos dadas dentro de cabeças que se acham "pensantes". 
São tantas pessoas que se esbarram todos os dias nos meus olhares, e eu fico atordoada com tanta incoerência de caráter exposta para quem quiser ver, e sem qualquer "ponta" de ponderação, ou senso de ridículo, como queiram denominar toda essa balbúrdia ambulante. 
Não nasci para concordar com esse sistema boçal que forma ventríloquos, e exige que os "seres" curvem-se aos seus caprichos, medíocres e vazios. 
Sofro como muitos, mas sofro conscientemente, e embora todas essas coisas errôneas me oprimam, sou feliz porque não permito que esses subterfúgios de tolos, sentados em seus "tronos" e em seus "altares", habitem aqui dentro e persuadam a minha consciência à trocar de roupa. 
Sou uma (sobre)vivente que busca (sobre)viventes para compartilhar o que é real alimento para a existência. Mas é difícil encontrar reciprocidade, quando a maioria das pessoas deixa-se levar pelos chavões que dissimulam a singularidade. 
Eis aqui o meu desabafo (mais um): frívolo para muitos, ousado demais para outros, egocêntrico para muitos, e "tanto faz" para outros.


(Naná)
04/12/12






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