SEGUE-ME?

1 de setembro de 2013

Dou-lhe as "Cartas da manga"


Cartas são dispensáveis quando os sentimentos podem ser lidos nos olhos, ouvidos no tom da voz e até no próprio silêncio. 
Tenho medo dessa nossa combinação ousada, maluca e aparentemente desconexa, mas que se encaixa tão bem. Você me ensinou a me surpreender comigo mesma. Não me recordo de alguém ter se preocupado em realmente "me deixar ser", talvez por isso o seu brilho me assuste e até incomode a minha relutante descrença, fugidia de esperanças... 
Às vezes penso que você gosta dessa minha liberdade tresloucada de ser, embora não compreenda o que você tenha a ver com essa minha esquipatice marota. Só sei que gosto de gostar disso e gosto de gostarmos disso juntos. 
O tempo do efêmero já passou (vai valer a tal da redundância), o monstro de duzentas mil cabeças já não me atemoriza mais, pode vir com suas garras que eu o devoro. A leveza tornou-me mais forte. Essa tua leveza que agora também paira cá... 
... comigo. 

Neruda soube descrever: "E desde então, sou porque tu és E desde então és sou e somos... E por amor Serei... Serás...Seremos..."



(Naná)
30/04/2013


Nenhum comentário:

Postar um comentário

Comente: