Eu não sei quem atropelou quem, nessa história:
Se foi você quem atropelou as minhas convicções, ou se fui eu quem te atropelou com a minha atrapalhação.
Nesses encontros malucos a gente sempre se confunde, faz parte do encontro "despropositado".
Faz parte também a dúvida atrair o desejo de tentar descobrir os "porquês", mesmo sabendo que a descoberta não chegará à uma conclusão exata, pois para a abstração do encontro não há respostas, mas pode alimentar a possibilidade de reciprocidade.
Nessa vida os encontros são tantos, mas são raros aqueles que se descaracterizam de acasos pra se vestirem de propósitos.
São raros aqueles em que a atrapalhação do momento vira encanto.
São raros aqueles que você pensa em trombar mais uma vez, e outra, e outras muitas, várias.
A vida é mesmo a "arte do encontro".
Então concluí: nós dois somos artistas!
(Naná)
22/11/13
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