O problema dela, é que ela é um mar que "não dá pé".
A sua razão descompassada nunca fora rasa.
O problema dela é que ela é toda "asa".
Não tem pudor em ser o que é.
Faz o "cálculo do mundo" pelo sentir
Ama e se joga,
Não teme se despir.
Sinceridade sempre foi a sua única "droga".
O problema dela sempre foi os passos tresloucados,
O coração alvoroçado
Os braços tão abertos
A ponto de abraçar tanto o certo e o incerto.
O problema dela nunca foi a ausência de afeto,
Tampouco o transbordamento do ego,
Mas o silêncio que se faz eco,
O segredo que torna-se sempre desperto.
O problema dela é que ela não sabe silenciar
Esquece que é pequena
E ama sem medir o que é amar,
E vive à escrever poemas.
(Naná)
09/12/13
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