SEGUE-ME?

23 de julho de 2010

... "Insônia" ...




Mais uma noite de introspecção.
Remexendo a caixa de pensamentos... Limpando o Baú dos sentimentos.
Parece-me um horizonte infindável... incessante.
Um instante de Paz!
Ao menos um, em qual me esquivo do barulho mudo de um âmago aturdido que vive inquirindo-se.
Busco nas linhas, meu desabafo tão solitário... Entrelinhas preponderantes no contexto tão real e tão contido de fastio e alusões.
Logo a manhã renascerá...
Eu,
... ainda longínqua do Sol...
Ao menos posso sentir o perfume das flores... algum canto dos pássaros.
Ainda existe, não obstante oculto, algum resquício intermitente de fé.
Sinto que meu fardo já me é tão contumaz, que por vezes não me deparo tão mais com a dor, pois ela está intrínseca.
Ainda sobrevivo diante das muralhas impostas aos meus olhos.
Contrapõem-se aos sonhos, indeléveis frustrações de outrora. Furtam-me o alento.
Eu... sequiosamente....
Tua presença ausente incita-me a querer-te.
Inconveniente é Insano.
Legítimo “Cheio de Vazio”.

3:25 da manhã.
Meu coração ainda bate... Mas preferia singrar num sono profundo... Desvencilhar-me de tu.

Apenas uma Incerteza espectral.
Melindrosamente, uno as dores e desamores. E guardo numa caixa tão branca e se forma... para o dia que sucede.

Ainda espero que tu te evadas do meu ser...
Dissipe tuas palavras que me foram ditas.
Ou espero, talvez... a esmo, esse dia.

Inextricável sentir o que sinto.
Queria ter o dom de abster-me de gostar.
Ou ser onisciente perante “por quês”.

Deito na cama...
Mais versos perambulam em minha mente... Palavras provenientes de uma alma inquieta tentando libertar-se do Vazio da Solidão.

Uma Noite em claro.

Um dia me despeço de ser Notivaga.
Um dia perco esses olhos taciturnos... tétricos.
Dou vida à mim mesma...

Um alguém ainda oculto do espelho.


(Naná)


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