SEGUE-ME?

24 de julho de 2010

"Nostalgia"



Um alento!
Uma canção sorridente para meus olhos!
Um sorriso nos lábios para meus ouvidos!
Contraditoriedades...
O êxtase contrapõe-se ao torpor que invade-me agora.
Teus olhos vivificam e ressaltam meu calor no coração, embora habitem incertezas... aqui dentro.
Inexeqüível tentativa de fugas... frustradas...
Apenas ensaios de ocultar-me do que sinto... A cada dia mais veemente...
Hoje teu olhar roubou-me...
... Novamente...
É teu dom. E eu não posso eximir-me de não correspondê-lo!
Tua ausência é um vazio tão tétrico...
Sinto-me como se meus sorrisos estivessem atados...
É um silêncio ensurdecedor do meu vazio.
Noites contidas de uma insônia pungente...
A solidão a ecoar dentre os corredores de minha mente e do meu coração.
Um poder volitivo de querer-te.
Tu transpõe a ordem da razão.
Algo vertiginoso. Algo incessante.
Circunda meus passos.
Trespassa momentos.
Transcendente ao meu querer.
Tua fosforescência incita-me a buscar o intangível.
Minha suscetibilidade exacerbada ?
Talvez!
Proveniente de insensatos...
Tolos românticos feito eu...
Cada entrelinha escrita, lida... é sentida.
Transmutada em translucidez.
Anseio alongar-me em teus braços.
Sentir teu perfume.
Olhar tão profundamente em teus olhos ígneos.
Quimera ? Utopia ? Amor?
Uma Bruma sentimental ?
Respostas sem "por quês".
Perguntas incoerentes.
Sem demais cogitações e introspecções!
Pois já basta-me sentir-te.
Na longevidade do amar, eu prossigo...
Passos lentos... incertos...
Podes ler as entrelinhas?
Podes sentir-me também?
Avisto em teus olhos tantas coisas... !
Chega de inquirir! Trepidar!
Entrego-me à este sentimento amorfo!
Que rouba-me para devolver-me...

Desejo-te...

Impudicamente...

Inextricávelmente...

Não me julgues!
Não debele o concebível !!!


(Naná)


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