SEGUE-ME?

27 de julho de 2010

Triste...




Hoje senti-me tão vazia.
Senti-me num lugar desconhecido, como se eu estivesse em um labirinto buscando por pistas.
Senti-me indiferente.
Olhos baixos...
Passos lentos...
Com o coração nas mãos... fadigado.
Sorriso lúgubre.
Senti tanto a ausência de um abraço, uma palavra.
É como se meus pés procurassem um chão,
Meus olhos... um ponto de fuga... tão longínquo...
Tentei esgueirar-me de sentir.
Mas a volição estava oculta... tão visívelmente debelada pelo tédio.
Senti-me gélida...
Como se passasse em minha frente um filme da minha própria história em preto e branco...
E como se eu sempre estivesse só.
Tudo o que circundava-me era intangível.
E eu tentei acordar desse sonho... Mas estava atada pelas mazelas.
Inexprimível a dor de sentir-se só.
É como se tudo estivesse acabado.
Como se o tempo passasse, nada transmutasse...
E você, ali... estático.
Sem rumo... sem alento.
Apenas esperando uma carona pra seguir para qualquer lugar...
Preciso acordar desse pesadelo que comina-me... Rouba-me aos poucos o vigor...
E deixa-me à evadir-me.



(Naná)

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