
SEGUE-ME?
17 de novembro de 2010
Um "Sem-Par"
Eu já descobri tantas vezes não ser um “par”.
Sempre me vi ímpar.
Ainda me vejo evadida de um mundo o qual não pertenço.
Almejo o inexistente.
Cogito o improvável.
Insisto em tornar-me par.
Mas as ondas separam as superfícies.
Logo não avisto o intangível,
Mas as marcas sempre ficam...
Rebeldia do meu ego.
Sintonizo outra estação.
Mas ouço sempre só... a música... a trilha sonora do meu coração.
Ingrato, insano, inconseqüente!
Minhas asas me fazem fugir
Essa fuga faz-me evadir.
De tu, onde provém esse brilho.
Por fim das contas
Eu prefiro a noite.
Noite sombria e fria,
Mas sem essa luz e esse calor.
Alusão do meu ego.
Ao solilóquio mais uma vez eu me entrego.
(Naná)
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Não percebes, mas tornaste-te o par perfeito de outro coração igualmente ingrato, insano e inconsequente! Um coração que tanto fugiu, tanto voou para longe, mas por fim, sem mais nem menos, se esbarrou em pleno ar com um que tinha o mesmo plano de voo...
ResponderExcluirAdicione novas faixas à trilha sonora de tua vida! Vire o disco! Permita-se que a evasão ocorra, mas que seja para junto de que almeja um par para também evadir-se!
Afinal de contas, noites sombrias e frias podem ser iluminadas e aquecidas, um ego pode ser acariciado por outro, e o solilóquio pode ser profundo em sentimentos de satisfação...
De um "sem-par", para outra...
Sempre eloqüente... Quando criarás teu Blog? rs...
ResponderExcluirObrigada pelas palavras!!