SEGUE-ME?

10 de março de 2013

Almas e sorrisos...


Não gosto de almas e sorrisos rasos. 
Gosto tanto de profundidade que as pessoas a confundem com paranoia. 
Gosto do que me faz gargalhar e gritar, e é no gozo que a gente é feliz e a gente se revela. Não, não estou falando de promiscuidade, estou falando de liberdade, liberdade que as pessoas têm medo de assumir por conta do invólucro do moralismo, disseminado por mentes pequenas e que não se permitem. 
Já fui por muito tempo alvo da vida por ter medo, por olhar em volta primeiro; mas hoje aprendi que o que realmente deve nos mover é o que está dentro; fora são apenas achismos, ou reflexo de idealizações alheias que muitas vezes não se enquadram no nosso próprio perfil. 
Não, não sou egoísta, e não cultuo o endeusamento, mas a consciência é um dever sagrado e individual, não é um jogo. Consciência é dever, é renúncia, são escolhas. E a minha consciência não me nega o fato de eu ter alcançado essa profundidade, que a maioria das pessoas desconhecem, ignoram e até zombam. 
Sou composta mais de sentimentos do que carne e osso, eu sempre digo. Às vezes associo tal fato com a minha invisibilidade e a rejeição que recebo em troca. 
Tenho aversão à superficialidade, me deixa doente, me entristece, me irrita a falsidade. 
Eu mergulho e me afogo, mas odeio ficar à orla dos sentidos. Sendo um defeito assumido, espero apenas que as pessoas me respeitem, mesmo não concordando.



(Naná)
31/12/12


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