SEGUE-ME?

10 de março de 2013

O mundo não vai acabar amanhã...


Eu aliada às minhas lucubrações notívagas me fizeram pensar sobre essa "estória" do final do mundo... é tanto sensacionalismo frívolo, é tanta crença despropositada que o que mais consta é o fim da era dos seres pensantes e o princípio da disseminação da acefalia em estágio grave.
As pessoas se "pré - ocupam" mais com o amanhã que pode não chegar do que com o momento presente. Preocupação essa, exacerbada e equivocada.
A realidade é que o mundo acaba um pouco todo dia. O tempo passa, às vezes corre, é verdade, mas o que ficam são as cores, as formas e o jeito com que vivemos a vida, árdua, mas que está ali pronta para dizer um oi, e às vezes esbarramos no desalento e caímos no poço escuro da convicção cega ou da velha mania de achar que o destino comanda os descompassos...
 ... não acredito em destino, prefiro assumir os riscos, ciente de que os resultados (positivos ou não), advém das minhas tentativas, criados por circunstâncias, reflexos das minhas decisões.
A vida não é lúdica, pode ser cômica, mas lúdico é um termo perigoso, que às vezes confunde e diverge os limites.
O mundo não vai acabar amanhã, fiquem tranquilos. Viva em harmonia com sua família, com seus amigos, sobretudo com você mesmo. Corra, arrisque, caia, levante-se... não hesite em pedir perdão e em perdoar, chore, tome banho de chuva, pague suas dívidas, leia, escreva, ouça, abrace, beije, grite, não prenda o seu sorriso. Respeite, ame, reflita. Acenda e apague as luzes, enfrente o medo e se encare no espelho interior. Não se prenda à achismos, aprenda a diferença entre ser crítico e julgar. Tenha cautela com o impulso, com o vício, com os estereótipos... lembre-se que aparências enganam, mas o real caráter aparece.
Uma virtude inadiável: a humildade.
A fonte de equilíbrio: refletir sempre.
A doença do mundo é a crença em modismos que não falam nada à respeito do que as pessoas precisam ver, ouvir, e principalmente sentir. Os sintomas são o desespero, a escassez de fé e a futilidade.
O mundo não vai acabar amanhã. Por isso se preocupe com o hoje, com os atos, com as iniciativas, com as omissões, com os critérios para o seu prosseguir e com o ritmo que os seus passos ecoam. Responsabilidade é palavra-chave, e alento para qualquer medo que possa surgir.


(Naná) 
21/12/12


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