A minha oração se veste de versos.
As minhas palavras se vestem de prece.
O silêncio das linhas, pálidas, retratam o anseio da fé, e as mãos dedilham a sacralidade do cerne.
Deitada no meu travesseiro falo com Deus na minha mudez descarada, Ele conhece o que calo e o que escrevo.
As folhas em branco são o meu livro sagrado, onde repouso os meus sonhos e a minha crença.
Meu caderno todo é uma oração.
Minha fé são os meus traços, não me esquivo da dor e da provação, e a chama da vela que difunde o meu espírito, eu seguro como a caneta dos meus dedos.
Minha prece me despe e me veste de versos.
(Naná)
16/12/13
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