SEGUE-ME?

11 de janeiro de 2011

O que eu grito...


Eu preciso aprender a gritar mais baixo meus sentimentos, pois sempre acabo despertando outros, os quais tento esquivar-me de rememorar.
Essa minha mania de gritar o que sinto, advém do meu medo do silêncio.
Muitas vezes da minha vida, eu optei por ficar calada, temendo parecer ridícula, mas hoje vejo o quanto equivoquei-me.
Eu não sei passar indiferente ao que sinto.
Talvez o que eu grito hoje, seja medo de assumir a mesma postura de outrora.
O que grito, talvez me faça lembrar em não ser mais ingênua. Se eu me calar, talvez entre a suscetibilidade e eu deixe escorrer meus reais sentidos entre as minhas mãos.
Temo a minha introspecção, mas ela é inevitável. Pois é inexequível transmutar o passado, e aturde-me aprender a conviver com ele.
A realidade, é que pensamentos e sentimentos sempre vêm à tona.
Apenas preciso aceitar o que se foi, como um ciclo. E aprender a lapidar o que vivi.


(Naná)

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