SEGUE-ME?

10 de março de 2013

Preto e branco


E daí se eu prefiro preto e branco?
E o inconvencional, e o risco, e o longínquo?
Como se mede a capacidade do vôo, e da loucura?
Qual o problema em casar com as palavras e não ter medo de solidão?
O que faz com que as pessoas desaprendam a ouvir o eco de si mesmas, ou que o reflexo se perca no espelho da inconsciência?
Mente é casa com diversas portas e janelas, e há sempre um alabastro de sentidos prestes a desmoronar.
E que o meu abandono seja completo. Impudico e intérmino.
O meu tempo é atemporal.
Alma não tem tempo.
Alma singra,
Alma se perpetua
Na exatidão da escuridão,
Ou na confusão da claridade.
O avesso de mim é o que me constrói.

(Naná) 
05/03/13



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