Em um desses desvarios inexplicáveis, daqueles em que bloqueiam o sono por uma eternidade, lembrei de quando caminhávamos na ponte de amar e contávamos estrelas no céu, como se o tempo não existisse.
Deitávamos sob a escuridão, com as almas tão sorridentes, e os braços encontravam-se na passagem para a completude.
Brincávamos com a escuridão, e com o vento.
Bailávamos nos versos de sentir, e nos tocávamos com a transmissão de pensamentos.
Sorríamos, vivíamos em um universo envolto às cores diferentes que criávamos.
O amor é mesmo uma espécie de invólucro da tristeza.
Até mesmo a tristeza torna-se alegre quando ele vive.
17/03/2013
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