SEGUE-ME?

2 de setembro de 2013

Todas as poesias têm um nome. 
Ninguém as escreve para o nada, para ninguém. 
Todas as entrelinhas têm endereço, 
Todas as palavras têm um preço 
Mesmo que seja silencioso, 
Mesmo que eu fique aquém 
Da superfície 
Ou seja apenas um pronome 
Um verso perdido na planície, 
Ou um verbo impetuoso.

(Naná)
31/07/2013




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