Vejo a vida passando por entre as pessoas, acenando para elas, enquanto a pressa e a urgência de tudo são os pés que as movem, alheias à si.
Vejo a simplicidade sendo banida, trocada pela roupagem nova da ambição.
Vejo, no meu silêncio, do meu canto , a insatisfação impensada, as mãos atadas, cabeças iludidas pela inconsciência.
Vejo gente que se esqueceu de parar para respirar, porque o mundo oferece o ar da distração em troca.
Eu sempre vejo coisas demais...
(Naná)
10/10/13
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Comente: