SEGUE-ME?

28 de setembro de 2011

Ponte....



Eu só quero sumir para longe de tudo que consome o meu sorriso, o meu alento.
Eu só preciso de ar puro, do sol, da lua, do vento.
Preciso do meu espaço, de um abraço.
Eu quero poder ver o mar, o horizonte.
Quero descobrir a ponte, que leva até mim mesma.


[Naná]



3 comentários:

  1. O caminho da introspecção...
    Da busca de si mesmo...
    O caminho do auto-conhecimento é longo e árduo.

    É dificil enxergar em nós mesmos um reflexo fiel a quem somos...
    O espelho de nossas almas, é o poço de nossos sentimentos...

    O que vemos, depende do ângulo pelo qual olhamos...
    Do quão turbulentas estão as águas, o quanto distorcem a imagem que enxergamos...

    É preciso juízo e cautela, para em meio a tantas informações, encontrarmos conhecimento...

    Temos de ter calma e firmeza, para conseguir cruzar a ponte...
    É preciso serenidade para conseguir enxergar o reflexo de nós mesmos, sem nos afogar no poço de nossos sentidos e sentimentos...

    É difícil.

    Mas se encontrar...
    Conhecer a si mesmo...
    E compreender os próprios sentimentos...

    É de enorme valia, e grande realização...

    Não se trata da mente domar o coração ou o coração domar a mente, mas de haver conversa, haver entendimento entre eles. Para que os dois possam conviver em paz.

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  2. Para haver paz de espírito...

    É preciso haver paz entre a cabeça e o coração,
    Harmonia entre o sentimento e a razão.

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  3. Creio que nunca atravessaremos totalmente a ponte enquanto vivemos. A vida é a ponte. A morte é a travessia.
    Jamais conseguiremos nos ver refletidos como realmente somos, por isso precisamos das outras pessoas; não somos auto-suficientes na mudança, e às vezes precisamos de um "empurrão"...
    Sempre haverá conflito entre coração e razão, mas não significa que não seja possível alcançar a paz de espírito.
    A vida só pode ser vivida, se trespassarmos os obstáculos, e aprendemos isso sendo ponderados, para haver equilíbrio justamente entre o que pensamos e o que sentimos. Eis aí o "segredo" a ser desvendado por cada um de nós, não por inteiro, mas como subsídio para não vivermos perdidos na convicção cega.

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