Eu só quero sumir para longe de tudo que consome o meu sorriso, o meu alento.
Eu só preciso de ar puro, do sol, da lua, do vento.
Preciso do meu espaço, de um abraço.
Eu quero poder ver o mar, o horizonte.
Quero descobrir a ponte, que leva até mim mesma.
[Naná]
O caminho da introspecção...
ResponderExcluirDa busca de si mesmo...
O caminho do auto-conhecimento é longo e árduo.
É dificil enxergar em nós mesmos um reflexo fiel a quem somos...
O espelho de nossas almas, é o poço de nossos sentimentos...
O que vemos, depende do ângulo pelo qual olhamos...
Do quão turbulentas estão as águas, o quanto distorcem a imagem que enxergamos...
É preciso juízo e cautela, para em meio a tantas informações, encontrarmos conhecimento...
Temos de ter calma e firmeza, para conseguir cruzar a ponte...
É preciso serenidade para conseguir enxergar o reflexo de nós mesmos, sem nos afogar no poço de nossos sentidos e sentimentos...
É difícil.
Mas se encontrar...
Conhecer a si mesmo...
E compreender os próprios sentimentos...
É de enorme valia, e grande realização...
Não se trata da mente domar o coração ou o coração domar a mente, mas de haver conversa, haver entendimento entre eles. Para que os dois possam conviver em paz.
Para haver paz de espírito...
ResponderExcluirÉ preciso haver paz entre a cabeça e o coração,
Harmonia entre o sentimento e a razão.
Creio que nunca atravessaremos totalmente a ponte enquanto vivemos. A vida é a ponte. A morte é a travessia.
ResponderExcluirJamais conseguiremos nos ver refletidos como realmente somos, por isso precisamos das outras pessoas; não somos auto-suficientes na mudança, e às vezes precisamos de um "empurrão"...
Sempre haverá conflito entre coração e razão, mas não significa que não seja possível alcançar a paz de espírito.
A vida só pode ser vivida, se trespassarmos os obstáculos, e aprendemos isso sendo ponderados, para haver equilíbrio justamente entre o que pensamos e o que sentimos. Eis aí o "segredo" a ser desvendado por cada um de nós, não por inteiro, mas como subsídio para não vivermos perdidos na convicção cega.