SEGUE-ME?

2 de dezembro de 2013

Amor invisível


Meu amor (invisível) me abraça na hora de dormir. E eu até acredito nos meus ouvidos surdos, que afirmam o sussurro de um 'Boa Noite'"... 
No fundo o que todo mundo quer (despidos de demagogia e hipocrisia), é estar com alguém que não precise de uma voz contida de uma declaração imposta, mas de um silêncio simplista que complete. Enquanto todo mundo quer provas de amor "gritantes", eu só preciso de uma mudez alheia e conjunta, que permita-me ser, sem hesitar. A completude, creio eu, advém da simplicidade. 
Talvez por isso eu seja uma tremenda careta e eterna sem-par... Melhor assim, do que tentar esquivar-se do que é inegável e nato do cerne, mesmo que isso limite-se à um sentir incomum, desprendido da órbita dos paradigmas.


(Naná)
02/10/13





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