SEGUE-ME?

2 de dezembro de 2013

Ela era...


Ela era o que era 
E o que não era, também. 
Era o que não sabia, 
Um segredo sem rima 
Uma canção sem par 
Uma oração sem amém. 
Era ela e sua espera 
Com sua sinfonia silenciosa 
Com a orgia de palavras, perigosa, 
Que dedilhava o caos da atmosfera. 
Ela era o que sentia, 
Era o que não via, 
Era o que continha, 
Ela era a dose que consumia...
... de solidão. 

(Naná) 
04/10/13




Nenhum comentário:

Postar um comentário

Comente: