Teu queixo
Teu beijo,
Me tira do eixo,
E é um desleixo,
Que eu te deixe
entrar
pela porta da frente,
Abrir o portão
da minha mente.
Teu corpo é uma causa grave
Turbulência suave,
Desejo desatinado,
Silêncio (re)velado
nos meus pensamentos.
Escuridão que me atropela o caos,
Me corta a respiração,
Me esconde os pés do chão,
Loucura que fomento.
Teus olhos
São um veneno
Que eu bebo sem medo
Um poço doce
que me afoga de sensações,
sem cerimônias ou contravenções.
[...]
Quem dera se a loucura fosse também a verdade
E se a verdade louca
Me roubasse as vozes e a respiração,
E me deixasse rouca.
Rouca de sentir.
(Naná)
04/10/13
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