SEGUE-ME?

2 de dezembro de 2013

"Quem dera..."


Teu queixo 
Teu beijo, 
Me tira do eixo, 
E é um desleixo, 
Que eu te deixe 
entrar pela porta da frente, 
Abrir o portão da minha mente. 

Teu corpo é uma causa grave 
Turbulência suave, 
Desejo desatinado, 
Silêncio (re)velado 
nos meus pensamentos. 
Escuridão que me atropela o caos, 
Me corta a respiração, 
Me esconde os pés do chão, 
Loucura que fomento. 

Teus olhos São um veneno 
Que eu bebo sem medo 
Um poço doce que me afoga de sensações, 
sem cerimônias ou contravenções. 

[...]

Quem dera se a loucura fosse também a verdade 
E se a verdade louca 
Me roubasse as vozes e a respiração, 
E me deixasse rouca. 
Rouca de sentir. 



(Naná) 
04/10/13




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