SEGUE-ME?

2 de agosto de 2010

"Alma Frívola"


Hoje não sei bem onde deixei meu coração.
Talvez em algum sonho que sonhei...
Ou em algum lugar que caminhei.
Ou, também posso tê-lo deixado guardado em algum momento que vivi...
No pretérito-imperfeito.
Ironia Concisa... Hermeticidade... Não sei ao certo.
Desvencilhei-me de decodificar sentimentos.
Privei-me de sentir um pouco.
Tetricidade... Introspecção.
Por vezes resolvo voar...
Em outras, pular etapas... Quebrar paradigmas.
Mas preciso evadir-me de mim mesma.
O tempo é tão curto... Mas às vezes demora um século.
Sentimentos inconstantes... ou... Tão desconexos.
Mundo sem cor.
O medo me coage... me contrista.
A saudade está cada vez mais desesperançosa...
Ventos impertinentes.
Hoje estou exausta de nada.
Nenhuma utopia...
Nenhuma ilusão...
Nenhuma tristeza...
Nenhum amor por sofrer...
Nenhum amor pra viver...
Nenhum passo pra dar.
Apenas um Torpor esquálido.
Gélida... e sem vida.
Invisível, como sempre.
Indiferente à vida jorrada nos campos...
Nas mais belas paisagens exuberantes.
Ou nos mais lindos suspiros de declarações.
Talvez amanhã eu acorde, ou não...
Mais sóbria de sentir...
Mais disposta a prosseguir...
Talvez,


Quem sabe...



(Naná)

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