SEGUE-ME?

4 de agosto de 2010

"Inexistência"



Mais um dia completando-se.
Uma noite desabrochando-se.
Sons embalam minha letargia
Contumaz.
Uma Noite longínqua de meu adormecer.
Sentimentos assomam meus sonhos.
Taciturno amanhecer.
Sobejam espaços em branco, invólucros a vazios existenciais pulsantes.
Ironia Pérfida.
Monocromático sentir...
Lamentável aroma de ausência da volição anímica.
Pensamentos deambulam entre labirintos, e espalham-se incertezas pelas linhas descritas em meus diários de ilusões...
No chão de meu quarto, apenas versos tétricos...
Corações partidos em fragmentos letais.
Tua voz ecoa em meus olhos...
Teu olhar sussurra em meus ouvidos...
Confusão notável e explícita de sentir falta...
Falta de você.
Privei-me de algo que anseio no presente-futuro.
Por trepidar.
Insegurança tola... Intrínseca
Minhas asas estão pesadas para voar até você.
Eu já assisti a episódios tão frívolos,
Que motivaram-me à voltar ao limiar de mim mesma.
Fatidicamente atada por princípios cruciais de prosseguir.
Eu não sei estar sozinha, contudo não sei amar.

Ausência caótica de Você.
Essência Hermética: Prazer!

Expectativas transitórias,
Trago-te sempre em minha memória.
Mas não o posso ter.

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Saudades de ti... Psicopata encantador...



Dedicado ao autor de minha tétrica saudade,
Resultada em insanidade.

Tu bem sabes... P.....





(Naná)

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