SEGUE-ME?

28 de setembro de 2011

Meu alento...


Às vezes eu procuro um refúgio, um consolo, um alento, uma voz, que não é possível ser dita por ninguém, nem se afigura em um abraço, num afeto. É uma necessidade própria, e inquieta, de buscar sentido quando tudo está embaçado, paralisado, monótono e longínquo.... e ninguém tem a capacidade de alcançá-la. Essa sensação só passa quando converso comigo mesma, e transmuto-a em palavras, que falam mais do que qualquer consolo. É uma sintonia perfeita de ser correspondida, quando dou vida ao que sinto, escrevendo, sem descobrir outro modo de demonstrar o que sou.
Talvez o que tenha me sustentado até agora seja isso. Eu me sinto mais plena, e deixo as tristezas, ou até mesmo o excesso de alegria com as linhas descritas no papel, para poder protagonizar na vida, alguém mais ponderada, e mais leve de sentir.

[Naná]



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