SEGUE-ME?

1 de julho de 2012

Um sábado qualquer, com um sentimento "qualquer"...


Sábado.... noite quente, saudade fresca... tão fresca que grita aos quatro ventos que está tão viva, como sempre! 
Ligo meus pensamentos na tomada da alienação, quando, na realidade, precisaria ligar em mim. Comprei cd's novos, mas Radiohead ainda não desocupou a minha mente... 
Tomei um banho gelado e bebi uma vodca pra tentar enganar essa bestialidade que me agride. Mas a doença já é crônica.... e acho que meu estágio é terminal. 
Deixei os livros na cabeceira da minha cama, e pus-me à escrever, extravasando essa lugubridade que insiste em me visitar todas as horas, como se fosse uma faca adentrando na minha cabeça... 
Mas nenhuma palavra que "deponho" sobre essa pilha de papel amorfa, me faz pensar menos em você, não dá pra exaurir a sua existência em mim... 
Você é um assassino de borboletas no estômago, e o culpado pela minha gastrite nervosa, e pelas noites sem dormir, e pelas páginas descoloridas que eu teci, com o passar dos dias, na tua ausência idiota, mas que eu amo tanto... 
Você será um eterno pronóstico e eu, um perpétuo caso infundamentado de amor invisível e isolado. Se eu pudesse, eu quebrava a vidraça que me prende do lado de dentro desse sentimento sem nexo, e saía correndo por aí, dizendo que é apenas brincadeira o que guardo cá comigo... se eu realmente pudesse... Mas eu sou uma tremenda débil mental que desconhece os modos de ser indiferente quando não há quaisquer tipos de reciprocidade... e saio sempre com o olhos roxos de apanhar da minha irresponsabilidade de sentir, e vermelhos de tanto lamuriar pelas próprias consequências que permiti entrar aqui dentro, como que se eu quisesse reafirmar que (ainda) não desaprendi a sentir dor. 
Não existem mais entrelinhas... meu sangue quente já admitiu que essa ânsia que me comina todos os dias, não está aqui para brincar de esconde-esconde, mas ousa em querer te pegar... se bem que, teu abraço me prendeu antes que eu me sentisse presa... 

Eu quero você, mas ao mesmo tempo tenho vontade de dar uma machadada na minha cabeça pra ver se reencontro com o meu siso... 

Eu sou invisível pra você, e isso é o cúmulo da minha acefalia. 


Ok, chega de delongas... Dá pra sumir daqui, please?


(Naná)







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