SEGUE-ME?

30 de junho de 2012

Estranhezas...



Tenho sempre essa estranha sensação de que você está por perto e que eu vou trombar com você em qualquer esquina, ou em qualquer rua que eu passar. Ando com o coração sempre desperto, quase saltando pela boca à qualquer "movimento suspeito"... e os dias têm sido terríveis, difíceis de serem engolidos, pois é como se você estivesse entalado na minha garganta me sufocando... eu não consigo me desvencilhar desse gostar, desse querer maluco. 
Até mudei os lugares por onde vou, troquei o meu perfume, e parei de ouvir as músicas que me fazem lembrar de ti... mas os pensamentos estão em modo automático, e não tenho o manual de instruções pra fazer eles cessarem... 
Você insiste em aparecer até nos livros de filosofia que eu leio, e nas estrelas quando olho para o céu... eu escuto o tom da sua voz até agora, e me arrepia o corpo todo quando lembro do teu abraço forte e decidido a me arrebatar... acho que foi ele que me amarrou em você, e eu não sei desatar esses nós da tua ausência. 
Eu, sinceramente não sei lidar com essas coisas, pois eu reconheço esse perigo que cresce aqui dentro de enlouquecer de vez... 
Sinto saudades desde o dia que te conheci, e desde que você apareceu, nada mais parou no seu devido lugar: é uma atrapalhação só, "meti os pés pelas mãos", e desatravanquei meu coração. 
Eu não sei mais à qual Universo pertenço. Se é o meu, ou o teu que insiste em bater à minha porta, querendo adentrar aqui com todas as suas preposições... 
Só quero a minha leveza de volta, e um pouco mais de rectidão nessa alma turbulenta e voraz.



(Naná)



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