Os meus olhos desafiam a loucura.
Desafiam o longínquo,
Insanidade que perdura.
Meu olhar não encontra parâmetros e freios.
Os meus olhos de sentir são vorazes,
Traiçoeiros.
Dos meus olhos não escapam sensações,
E cores, e tons.
E brilhos, e sons.
Meu olhar é um mar bravio,
Prisão livre,
Vento frio.
Meu olhar é um equívoco,
Hermético,
E por vezes frívolo.
Trombou-se com o acaso
Deparou-se com o espanto.
Debruçou-se pelo encanto.
Mas meu olhar é um bobo
Cai fácil na armadilha do lobo,
Lobo dono de outro olhar.
(Naná)
23/03/2013
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